terça-feira, 27 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
domingo, 18 de outubro de 2009
ANOS REBELDES
Foram anos de crença, esses anos rebeldes. Acreditava-se no homem e no mundo, no marxismo e na psicanálise, na política e na moral, e tinha-se fé na Revolução que ia mudar o país e a humanidade. Por isso, reviver esses anos é quase uma obrigação cívica, além de uma necessidade histórica.
Sobre o ofício de ser professor!!!
De muitos professores, recebi as melhores respostas.
Dos melhores professores, recebi as melhores perguntas, que fizeram a diferença para toda a vida!
Com muitos professores aprendi a lembrar conteúdos.
Com os melhores professores, aprendi a esquecer as coisas que não tinham a menor importância e valorizar as pequenas.
Com muitos professores, soube o que era disciplina e autoridade.
Com os melhores professores, descobri o prazer de brincar com responsabilidade e o significado de autonomia e parceria com os que podem me ensinar em qualquer lugar onde eu esteja.
Com muitos professores decorei fórmulas, que até hoje não esqueço.
Com os melhores professores, lembro ainda, com brilho nos olhos, de descobertas fascinantes, que não estão escritas em lugar algum.
Com alguns professores aprendi a ler e escrever.
Com os melhores professores apaixonei-me pelas palavras e pela poesia.
Com muitos professores hasteei bandeiras e entoei hinos oficiais.
Com os melhores professores meu coração bateu mais forte, vibrando pela minha pátria universal.
Com muitos professores soube que deveria respeitar os colegas.
Com os melhores professores construí amizades que cultivo até hoje, amando-as verdadeiramente e sabendo que respeito é apenas um dos ingredientes do amor pleno.
Com muitos professores tive matérias e planos de aula.
Com os melhores professores descortinei sonhos e tracei planos para a vida.
Com muitos professores fui obrigado a perceber a importância de acertar e ter boas notas.
Com os melhores professores percebi como é humano aprender com os nossos erros e progredir através deles.
Com muitos professores usei instrumentos, como réguas, compassos, calculadoras e, mais tarde, computadores e outras máquinas.
Com os melhores professores usei o coração para saber como fazer bom uso de tudo isso!
De muitos dos meus professores, confesso que já me esqueci. Lembro-me de alguma coisa do que me ensinaram e valorizo cada um dos ensinamentos.
Dos melhores professores, nunca mais me esqueci. Nem deles, nem de tudo o que com eles aprendi...
De muitos professores, recebi as melhores respostas.
Dos melhores professores, recebi as melhores perguntas, que fizeram a diferença para toda a vida!
Com muitos professores aprendi a lembrar conteúdos.
Com os melhores professores, aprendi a esquecer as coisas que não tinham a menor importância e valorizar as pequenas.
Com muitos professores, soube o que era disciplina e autoridade.
Com os melhores professores, descobri o prazer de brincar com responsabilidade e o significado de autonomia e parceria com os que podem me ensinar em qualquer lugar onde eu esteja.
Com muitos professores decorei fórmulas, que até hoje não esqueço.
Com os melhores professores, lembro ainda, com brilho nos olhos, de descobertas fascinantes, que não estão escritas em lugar algum.
Com alguns professores aprendi a ler e escrever.
Com os melhores professores apaixonei-me pelas palavras e pela poesia.
Com muitos professores hasteei bandeiras e entoei hinos oficiais.
Com os melhores professores meu coração bateu mais forte, vibrando pela minha pátria universal.
Com muitos professores soube que deveria respeitar os colegas.
Com os melhores professores construí amizades que cultivo até hoje, amando-as verdadeiramente e sabendo que respeito é apenas um dos ingredientes do amor pleno.
Com muitos professores tive matérias e planos de aula.
Com os melhores professores descortinei sonhos e tracei planos para a vida.
Com muitos professores fui obrigado a perceber a importância de acertar e ter boas notas.
Com os melhores professores percebi como é humano aprender com os nossos erros e progredir através deles.
Com muitos professores usei instrumentos, como réguas, compassos, calculadoras e, mais tarde, computadores e outras máquinas.
Com os melhores professores usei o coração para saber como fazer bom uso de tudo isso!
De muitos dos meus professores, confesso que já me esqueci. Lembro-me de alguma coisa do que me ensinaram e valorizo cada um dos ensinamentos.
Dos melhores professores, nunca mais me esqueci. Nem deles, nem de tudo o que com eles aprendi...
Neocolonialismo
Imperialismo - A Partilha da África No século XIX, alguns países europeus iniciaram uma fase de intensa e crescente industrialização. A grande quantidade de capitais acumulados e o desenvolvimento acelerado de novas tecnologias, gerou a necessidade de expandir o mercado e os investimentos. Neste tempo a Europa era vista como centro do mundo, o europeu era o modelo de homem e o resto do mundo foi considerado terra sem dono e os povos que o habitavam eram selvagens. Tinham como argumento que um povo civilizado seria aquele que tivesse a mesma cultura européia, isso é, o mesmo modo de vida e o mesmo desenvolvimento. Alguns tinham por argumento a religião. Queriam levar a palavra de Deus aos povos que não eram cristãos. A proximidade do continente africano e a grande extensão do território, despertou o interesse das grandes potências européias. Iniciou-se uma verdadeira corrida para África para buscar o domínio de novos espaços e ampliar as possibilidades econômicas. Nessa corrida, a concorrência entre países industrializados da Europa foi grande até mesmo perigosa. Para evitar confrontos e guerras, os países europeus reuniram-se em 1884 na chamada Conferência de Berlim, na Alemanha e decidiram a partilha da África entre os estados europeus participantes. O resultado desta conferência foi a ocupação quase completa de África pelos europeus. O último grande complexo a ser ocupado por um país europeu foi a enorme bacia hidrográfica do Zaire, que em 1908 foi adquirida pelo Rei dos Belgas, recebendo a designação de Congo Belga. CONFERÊNCIA DE BERLIM E A AFRICA PARTILHADA
No fim da primeira década do século XX existiam assim, em todo o Continente Africano, apenas dois países independentes da Europa: a Etiópia e a Libéria. A corrida imperialista não foi pacífica. Os colonizadores usavam de violência com a população, utilizando a exploração pela força e submissão racial.De uma forma ou de outra, sempre menosprezaram os povos colonizados. Além disso, os europeus não estavam preocupados com o desenvolvimento e o bem-estar da população africana. A ocupação paralisou o desenvolvimento específico dos povos e feriu suas culturas e autonomia. Dessa forma, organizaram as economias nas suas colônias de maneira que servissem melhor os seus próprios interesses, como economias complementares das respectivas metrópoles. Se o neocolonialismo levou progresso e desenvolvimento aos povos colonizados como alguns insistem em afirmar, por que ainda hoje a África possui o pior Índice de Desenvolvimento Humano(IDH), o maior Índice de Pobreza Humana e o menor PIB per capita do mundo? Por que ainda tem as maiores taxas de natalidade, subnutrição, analfabetismo, mortalidade, mortalidade infantil e crescimento demográfico? Não bastasse isso, o continente está assolado por epidemias, principalmente de HIV, e pela fome.
Antes do domínio imperialista, a África era composta por diversas etnias diferentes na língua, na religião e nos costumes. Após a Conferência de Berlim, 53 países surgiram artificialmente, juntando diversos grupos etnoculturais, muitos deles rivais, que foram forçados a coexistir sobre a mesma fronteira. Tal fato acentuou os conflitos tribais no continente, situação que se perpetua até hoje. Países como Angola e Ruanda estão marcados pela guerra civil e o Sudão enfrenta conflitos que já causou centenas de milhares de mortos. Mesmo com o fim de um conflito que durou mais de 30 anos, os angolanos contabilizam 1 milhão e meio de mortos, centenas de milhares de refugiados e um território com milhões de minas terrestres. Em Ruanda, a disputa pelo poder político entre os grupos étnicos tutsis e hutus matou mais de 1 milhão de pessoas e hoje convive com 2 milhões de refugiados. A Nigéria, décimo produtor de petróleo do mundo, vive dias tensos por causa de seus 250 grupos étnicos. Os países do continente africano têm procurado, nas últimas quatro décadas - à maior parte deles só se tornou independente à partir de 1960 - caminhos para a consolidaçao das suas democracias e para o desenvolvimento econômico. Depois de séculos de espoliação, este não é um desafio pequeno. Conhecer a realidade dos países africanos e romper com os preconceitos e estereótipos construídos ao longo dos séculos é uma forma de contribuirmos para valorizarmos a chamada mãe-África. Vale a música "Lágrima do Sul", de Milton Nascimento quando diz: "África, berço de meus pais Ouço a voz de seu lamento De multidão Grade e escravidão A vergonha dia a dia E o vento do teu sul É semente de outra história(...)"
Hino nacional da África do Sul
Já pensou em morar num país que possui 11 idiomas oficiais e outros não oficiais? Pois isto é o que acontece na África do Sul, país de muitas línguas, muitos sons e muitas cores (e este ambiente multi-cultural torna tudo ainda mais fascinante). A constituição é traduzida em todas as 11 e o hino nacional possui em sua letra 5 línguas diferentes. Desde 1997 que o hino nacional da África do Sul é uma canção híbrida, combinando versos do hino nacional do governo do apartheid, "Die Stem van Suid-Afrika" e o hino popular do Congresso Nacional Africano e outras organizações negras: o "Nkosi Sikelel' iAfrika". Isto torna, talvez, o hino nacional sul-africano o único hino nacional com duas partes cantadas em tons diferentes. A sua letra inclui cinco das onze línguas oficiais da África do Sul.A letra reflete a sede do povo por liberdade e igualdade, após tantos anos sofrendo preconceito/discriminação racial. A tradução do hino para português diz assim: Nkosi sikelel' iAfrika (Deus Abençoe a África) Deus abençoe a África Que suas glórias sejam exaltada Ouça nossas preces Deus nos abençoe, porque somos seus filhos Deus, cuide de nossa nação Acabe com nossos conflitos Nos proteja, e proteja nossa nação A África do Sul, nação África do Sul Dos nossos céus azuis Das profundezas dos nossos mares Sobre as grandes montanhas Onde os sons se ecoem Soa o chamado para nos unirmos e juntos nos fortalecermos Vamos viver e lutar por liberdade Na África da Sul a nossa terra.
No fim da primeira década do século XX existiam assim, em todo o Continente Africano, apenas dois países independentes da Europa: a Etiópia e a Libéria. A corrida imperialista não foi pacífica. Os colonizadores usavam de violência com a população, utilizando a exploração pela força e submissão racial.De uma forma ou de outra, sempre menosprezaram os povos colonizados. Além disso, os europeus não estavam preocupados com o desenvolvimento e o bem-estar da população africana. A ocupação paralisou o desenvolvimento específico dos povos e feriu suas culturas e autonomia. Dessa forma, organizaram as economias nas suas colônias de maneira que servissem melhor os seus próprios interesses, como economias complementares das respectivas metrópoles. Se o neocolonialismo levou progresso e desenvolvimento aos povos colonizados como alguns insistem em afirmar, por que ainda hoje a África possui o pior Índice de Desenvolvimento Humano(IDH), o maior Índice de Pobreza Humana e o menor PIB per capita do mundo? Por que ainda tem as maiores taxas de natalidade, subnutrição, analfabetismo, mortalidade, mortalidade infantil e crescimento demográfico? Não bastasse isso, o continente está assolado por epidemias, principalmente de HIV, e pela fome.
Antes do domínio imperialista, a África era composta por diversas etnias diferentes na língua, na religião e nos costumes. Após a Conferência de Berlim, 53 países surgiram artificialmente, juntando diversos grupos etnoculturais, muitos deles rivais, que foram forçados a coexistir sobre a mesma fronteira. Tal fato acentuou os conflitos tribais no continente, situação que se perpetua até hoje. Países como Angola e Ruanda estão marcados pela guerra civil e o Sudão enfrenta conflitos que já causou centenas de milhares de mortos. Mesmo com o fim de um conflito que durou mais de 30 anos, os angolanos contabilizam 1 milhão e meio de mortos, centenas de milhares de refugiados e um território com milhões de minas terrestres. Em Ruanda, a disputa pelo poder político entre os grupos étnicos tutsis e hutus matou mais de 1 milhão de pessoas e hoje convive com 2 milhões de refugiados. A Nigéria, décimo produtor de petróleo do mundo, vive dias tensos por causa de seus 250 grupos étnicos. Os países do continente africano têm procurado, nas últimas quatro décadas - à maior parte deles só se tornou independente à partir de 1960 - caminhos para a consolidaçao das suas democracias e para o desenvolvimento econômico. Depois de séculos de espoliação, este não é um desafio pequeno. Conhecer a realidade dos países africanos e romper com os preconceitos e estereótipos construídos ao longo dos séculos é uma forma de contribuirmos para valorizarmos a chamada mãe-África. Vale a música "Lágrima do Sul", de Milton Nascimento quando diz: "África, berço de meus pais Ouço a voz de seu lamento De multidão Grade e escravidão A vergonha dia a dia E o vento do teu sul É semente de outra história(...)"
Hino nacional da África do Sul
Já pensou em morar num país que possui 11 idiomas oficiais e outros não oficiais? Pois isto é o que acontece na África do Sul, país de muitas línguas, muitos sons e muitas cores (e este ambiente multi-cultural torna tudo ainda mais fascinante). A constituição é traduzida em todas as 11 e o hino nacional possui em sua letra 5 línguas diferentes. Desde 1997 que o hino nacional da África do Sul é uma canção híbrida, combinando versos do hino nacional do governo do apartheid, "Die Stem van Suid-Afrika" e o hino popular do Congresso Nacional Africano e outras organizações negras: o "Nkosi Sikelel' iAfrika". Isto torna, talvez, o hino nacional sul-africano o único hino nacional com duas partes cantadas em tons diferentes. A sua letra inclui cinco das onze línguas oficiais da África do Sul.A letra reflete a sede do povo por liberdade e igualdade, após tantos anos sofrendo preconceito/discriminação racial. A tradução do hino para português diz assim: Nkosi sikelel' iAfrika (Deus Abençoe a África) Deus abençoe a África Que suas glórias sejam exaltada Ouça nossas preces Deus nos abençoe, porque somos seus filhos Deus, cuide de nossa nação Acabe com nossos conflitos Nos proteja, e proteja nossa nação A África do Sul, nação África do Sul Dos nossos céus azuis Das profundezas dos nossos mares Sobre as grandes montanhas Onde os sons se ecoem Soa o chamado para nos unirmos e juntos nos fortalecermos Vamos viver e lutar por liberdade Na África da Sul a nossa terra.
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